Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin

Ponteiras de alta tecnologia entram no radar da safra 2025/26 e viram aposta para cortar custos

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Divulgação Piccin

Presentes nos equipamentos de descompactação, essas peças ganham relevância em um cenário de alta nos custos operacionais, impulsionada por combustíveis mais caros, peças de reposição e serviços de manutenção

Um componente pequeno, quase invisível no parque de máquinas, começa a ocupar espaço nas decisões de pré-plantio das safras: as ponteiras instaladas nas hastes dos descompactadores. Em meio à pressão de custos e à persistência da compactação do solo, problema que pode derrubar a produtividade em até 60% segundo a Embrapa, fabricantes e produtores miram peças de maior durabilidade e eficiência para reduzir paradas, poupar combustível e garantir preparo uniforme antes da semeadura.

A ponteira é o componente central do conjunto da haste de descompactação. Segundo Elton Antonio, Head de Engenharia de Produto e Engenharia de Processos da Piccin, fabricante de tecnologias e soluções para o agronegócio, ela que efetivamente rompe as camadas compactadas, favorecendo a infiltração de água e o desenvolvimento radicular, base para um solo estruturado e responsivo ao manejo. “O design das ponteiras foi projetado para otimizar o fluxo das áreas durante a operação, reduzindo esforços e prolongando o tempo de trabalho contínuo”, afirma. Na prática, a geometria e a resistência à abrasão retardam o desgaste, diminuem trocas de peças e elevam a disponibilidade do equipamento.

A escolha da ponteira original vem ganhando relevo nesse debate. De acordo com testes comparativos apresentados pela Piccin, a ponteira original da marca, produzida com material de alta resistência à abrasão, demonstrou desempenho superior frente a modelos de mesma geometria: foi 213% mais durável que a ponteira paralela em ferro fundido e 106% mais durável que a paralela em ferro fundido com tratamento superficial. Na avaliação de técnicos e produtores consultados, a maior vida útil tende a se traduzir em mais hectares trabalhados por janela de preparo, menos paradas para manutenção e alívio direto no COE (Custo Operacional Efetivo).

O cenário econômico no Brasil ajuda a explicar a corrida por eficiência no campo. Levantamentos recentes do sistema CNA/Senar apontam que os custos de produção seguem voláteis em cadeias importantes, o que mantém o foco do produtor em operações que reduzem paradas e desperdícios, como o preparo de solo e a manutenção de máquinas. Em síntese: menos trocas e mais horas trabalhadas por janela de operação significam ganho direto na rentabilidade.

No campo, a adoção correta das ponteiras, com regulagem do descompactador e substituição no momento certo é determinante para preservar a vida útil do conjunto (ponteira, faca e haste) e sustentar a performance ao longo da safra toda. O objetivo é enfrentar solos brasileiros diversos e, muitas vezes, severos, mantendo rendimento por hectare com menor custo operacional. Especialistas ressaltam que o uso de componentes originais ajuda a manter a geometria de corte prevista em projeto, evitando perdas de eficiência ao longo do desgaste.

Pontos para se atentar:

  • Mais área por hora: menor tempo de máquina parada para troca de ponteiras e ajustes, mantendo o trabalho contínuo no pico da janela de preparo.
  • Menos custo operacional: durabilidade superior e menor frequência de manutenção reduzem COE (Custo Operacional Efetivo) em um contexto de mecanização pressionada.
  • Consumo de combustível menor: estudos reportam queda de 6% a 26%no consumo, quando a operação é bem regulada e com conjunto adequado.
  • Produtividade preservada: ao mitigar os efeitos do adensamento, o preparo correto ajuda a evitar perdas relevantes em anos secos.

A combinação de eficiência mecânica (menos esforço, mais disponibilidade) e qualidade agronômica (solo descompactado, raízes mais profundas, melhor infiltração) cria vantagem competitiva em janelas curtas e climática incerta. “É onde um componente “invisível” pode decidir o balanço da colheita”, pontua o engenheiro.

No fim, a conta é prática: máquina rende mais horas, gasta menos e o solo responde melhor. Em janelas de plantio curtas e com clima instável, isso vira vantagem, mais hectares por dia e menos risco na colheita. “Com regulagem certa, troca de ponteira e faca frontal no tempo correto, o produtor corta custo operacional e protege a sua produtividade, movimento no qual a ponteira original, pela maior durabilidade medida em testes, passa a ser vista como investimento em performance, e não apenas como peça de reposição”, finaliza o especialista da Piccin.

Sobre o Grupo Piccin     

Com uma trajetória marcada pela inovação e excelência, o Grupo Piccin é reconhecido por sua capacidade de desenvolver tecnologias que transformam o trabalho no campo. Com um portfólio diversificado que abrange desde implementos para preparo de solo até soluções de alta tecnologia, a empresa se posiciona como líder em oferecer produtos que atendem às mais diversas necessidades do produtor rural, sempre com foco na sustentabilidade e no aumento da produtividade.

Ruralpress

Kassiana Bonissoni
Gerente de atendimento
kassiana.ruralpress@gmail.com
(19) 98320-0286