
Divulgação/AASP
1º AgroLegal Summit, da AASP, contou com presença de enviado da COP-30 e Ex-Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura
São Paulo, 10 de outubro – O agronegócio brasileiro atravessa uma fase de reposicionamento estratégico no cenário internacional. Com uma participação cada vez mais relevante nas exportações globais, sendo o terceiro maior exportador agrícola do mundo, o setor vem ampliando sua influência não apenas pelo volume produzido, mas pela adoção crescente de práticas sustentáveis e integração tecnológica. Com 70% da produção agrícola ainda destinada ao consumo interno, há espaço para expansão, mas o futuro do agro brasileiro dependerá de sua capacidade de lidar com divergências como o Tarifaço, além de liderar com inovação, responsabilidade socioambiental e presença geopolítica ativa em fóruns como a COP‑30.
“A segurança Jurídica no campo é tão importante quanto a produtividade. O AgroLegal Summit nasce como um fórum qualificado para debater marcos regulatórios, propriedade rural, tecnologia, LGPD e outras questões decisivas para o futuro do agronegócio brasileiro.”, comenta Antonio Freitas, Diretor da AASP e Coordenador do 1º AgroLegal Summit.
Durante um painel no evento AgroLegal Summit, Ivan Wedekin, Ex-Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Marcello Britto, enviado da COP-30, fizeram uma uma análise sobre o crescimento do Brasil no Agro nos ultimos anos. “A agricultura brasileira é gigante e global porque ela é fundamentada na tecnologia, no aumento da produtividade dos fatores de produção e também na existência de políticas agrícolas bastante competentes nos últimos 20 anos. Isso faz com que a agricultura brasileira obtenha o maior saldo da balança comercial agrícola do mundo. E ela faz isso sendo uma agricultura muito pouco subsidiada”, explica Ivan.
O impacto do Tarifaço
Um dos temas centrais foi o panorama do momento referente ao Tarifaço e as consequências causadas por ele. “Está sendo uma oportunidade importante para o Brasil não apenas abrir novos mercados, mas eventualmente traçar algumas mudanças de rota ou novas politicas para acessar mercados.”, comenta Ivan Wedekin.
De acordo com Ivan, as políticas macroeconômicas, como a Lei Kandir de 1996 e a mudança para o câmbio flutuante em 1999, impulsionaram as exportações brasileiras. “A entrada da China na Ordem Mundial do Comércio (OMC) em 2001 a transformou no maior cliente do agronegócio brasileiro. Atualmente, o Brasil exporta 30% de sua produção agrícola, mantendo 70% para o mercado interno, sendo o terceiro maior exportador mundial e isso se deve a redução da diferença tecnológica de produtividade em relação aos Estados Unidos, especialmente na produção da soja”, explica.
Por mais que ainda tenha negociações referente ao Tarifaço, em setembro, o Brasil bateu recorde de toda a sua história de exportação de carne bovina em 144 países alcançados. “O mercado de carne e café, por exemplo, continuarão funcionando, mas temos o desafio da agregação de valor, que também depende das políticas”, finaliza Ivan.
Presença brasileira na COP-30
Quando o assunto foi a influência e o impacto do Brasil, Marcello Britto, comentou sobre como podem ter a oportunidade de influenciar a agenda geopolitica global na COP-30, especialmente após as tensões geradas pela gestão Trump. “Essa é a primeira grande reunião mundial, depois da nova gestão Trump. É a primeira vez que mais de 100 chefes de Estado irão se reunir”, explica. “Essa COP não será para negociar nada novo, ou criar algo novo, mas sim para ter novos rumos nessa reaproximação geopolítica que acontece no mundo”, finaliza.
Segundo Britto, eles estão focados em olhar para o APAC, Asian Pacific Countries. “São 11 países que detêm 5 bilhões de habitantes contra 3 bilhões do resto do mundo inteiro. Segundo o Banco Mundial, a partir de 2030 passam a deter 60% da classe média mundial e sabemos que é essa classe que impulsiona o consumo”, comenta.
Ainda de acordo com Marcello, dois dias da COP-30 serão inteiramente dedicados a analisar as tendências em agricultura, indústria, mineração, inteligência artificial e meio ambiente na região da China e India.
AASP – Associação dos Advogados
Fundada há 82 anos, a AASP – Associação dos Advogados está presente em todo o Brasil e tem a missão de potencializar e facilitar o exercício da Advocacia. Experiente, visionária, disruptiva e cada vez mais consciente de sua responsabilidade social e ambiental, recebendo, inclusive, o selo VGP ao tornar-se signatária do programa de soluções de redução e compensação de carbono em suas ações. Sua trajetória e conquistas são o combustível para ir ainda mais longe, proporcionando a milhares de associadas e associados do país (cerca de 75 mil) inúmeros cursos sobre temas jurídicos relevantes e serviços de excelência, que incluem: intimações on-line com inteligência artificial, emissão e renovação de certificado digital, revistas e boletins periódicos, clipping diário de notícias, plataforma de assinaturas digitais, além de disponibilizar um avançado sistema de pesquisa de jurisprudência e um software de gestão de processos. É possível conhecer melhor a AASP por meio do vídeo institucional.
Uso correto do nome AASP
A forma correta de se referir à instituição é AASP – Associação dos Advogados. Atualmente, a nossa atuação é nacional, por esse motivo o ‘São Paulo’ não faz mais parte do nome.
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