A startup Agro30 criou em 2023 o token DNAgro30 que é um token que equivale a sacos de grãos, facilitando o financiamento e acesso ao crédito da lavoura regenerativa.
Os tokens são uma espécie de moeda virtual que representa um investimento no agronegócio. É como se você estivesse comprando uma parte do valor de uma safra antes que ela seja colhida via processo de “Tokenizaçao” – representação digital de um ativo.
A startup teve uma rodada de investimento e aumento de capital que foi aportados pelos acionistas que compraram os tokens e os recursos foram direcionados aos produtores rurais que utilizam os recursos para financiar a atividade agrícola. Depois que a safra é colhida e vendida, os investidores recebem e liquidam os respectivos Tokens.
O Ecossistema só ganha com essa iniciativa, pois os acionistas da startup apontaram que foi uma forma interessante de diversificar seus investimentos e apoiar o Agronegócio, para os produtores rurais eles se beneficiam ao obter recursos financeiros antecipadamente para financiar suas atividades agrícolas. Isso ajuda a diminuir os riscos associados à produção e aumenta a previsibilidade de sua renda.
Jean Cioffi advogado da JRCLaw que é um entusiasta do uso da tecnologia para financiamento dos produtores ruais explica que a tecnologia já é um componente indissociável do Agronegócio brasileiro e quem não utilizar a tecnologia no campo em breve estará fora do cenário competitivo global. A tecnologia na produção, nas máquinas e nos equipamentos agrícolas, nos drones de pulverização sem amassamento e agora servindo a novos meios de financiamento da atividade rural devem ser difundidas e chegar na ponta, ou seja, ao produtor.
Cioffi acrescenta que a tecnologia blockchain traz confiabilidade e segurança jurídica.
Consultado sobre o modelo de tecnologia utilizado no financiamento rural Douglas Duek da Quist Investimentos diz acreditar fortemente nessa tecnologia pois além da segurança, e confiabilidade, permite democratizar o acesso a crédito.
A startup e seu time administrativo que atua 100% digital, trabalham a tecnologia com apoio e da Phuture Agro que emitiu os tokens com tecnologia blockchain como uma das principais apostas para ajudarem a encurtar a distância entre o capital financeiro das grandes cidades aos produtores da região do Matopiba, região escolhida para iniciar as operações em razão das condições do solo, da cultura da soja e milho meteorológicos e com foco em exportação.
O Matopiba é uma região do país cujo protagonismo agrícola tem cada vez mais se destacado no cenário naiconal e mundial. A atividade agrícola brasileira é profissional, sustentável e sobretudo responsável pelo sustento econômico, financeiro e alimentar do brasil e de muitos outros países. Cioffi ainda destaca ser uma realidade a aceitação dos tokens no campo e que a migração dos produtores rurais para o modelo “Tokenizado” é um processo de desenvolvimento cultural e que o blockchain serve para rastrear os grãos, sua origem e qualidade tipo exportação e que veio para ficar se constituindo como maio adicional de financiamento.
(Assessoria de Imprensa)