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Redução da idade ao primeiro parto na pecuária leiteira também beneficia o meio ambiente

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Especialista da Trouw Nutrition detalha manejo para a redução da idade ao primeiro parto das novilhas, estratégia que promove benefícios econômicos e sustentáveis à fazenda leiteira

Em uma fazenda leiteira, todo manejo importa quando o objetivo é aumentar a produtividade. Tarciso Villela, coordenador técnico da Trouw Nutrition, explica que para atingir o máximo potencial de uma vaca, a fase inicial da vida é crucial para impulsionar o desempenho futuro. “Quando o produtor investe corretamente nos primeiros 60 dias de vida de uma bezerra, ele certamente terá retorno financeiro quando os animais chegarem à fase adulta”, explica o técnico.

Reduzir a idade ao primeiro parto é um dos mais importantes tópicos relacionados à fase jovem das fêmeas leiteiras. Entre outros motivos, isso ajuda na da Produção Diária Vitalícia (PDV), pois os animais começarão a produzir leite mais cedo, contribuindo para atingir as metas de recria da fazenda. “O resultado é a diminuição da necessidade de animais recriados para reposição, reduzindo a quantidade de cabeças improdutivas na propriedade, que apenas se alimentam e não produzem. Além disso, as novilhas também apresentam melhor desempenho produtivo e reflexos positivos no ciclo reprodutivo subsequente ao parto, com melhores índices de prenhez”, explica Tarciso.

Ele lembra que quanto maior a idade das novilhas ao primeiro parto, menores serão a produção de leite vitalícia dos animais, a performance reprodutiva e o consequente retorno econômico. Mas os benefícios vão além da melhoria na vida produtiva: a redução da idade ao primeiro parto também tem efeito positivo para o meio ambiente.

“Estudo do Instituto de Pesquisa Agropecuária (ILVO), da Bélgica, mostrou que a redução em 90 dias na idade ao primeiro parto resultou em redução de 3,1% na emissão de gás metano.

Outro estudo conduzido no centro de pesquisa Kempenshof, da Trouw Nutrition, na Holanda, demonstrou que novilhas que parem entre 22 e 24 meses têm fertilidade ótima e produção máxima de leite em sua primeira lactação, resultando em melhoria adicional na Rendimento Diário Vitalício. O estudo concluiu que o tempo ideal para a primeira parição é de 22 meses, considerando animais especializados da raça holandesa”, relata o coordenador técnico da Trouw Nutrition.

O especialista da Trouw Nutrition pontua que a redução na idade ao primeiro parto pode proporcionar um negócio extra para a fazenda, que é a comercialização do excedente de novilhas, gerando receita. Se o rebanho estiver ainda em expansão, o número ideal de animais em lactação será atingido rapidamente, garantido maior eficiência em menor tempo.

“O custo final de uma novilha bem criada, e que expressa precocidade, é semelhante ao custo de uma novilha tardia. O que difere as duas é a velocidade do desembolso de recursos, já que ao chegarem no lote pré-parto, ambas terão o mesmo custo ao produtor, porém a novilha criada para expressar precocidade apresentará melhor taxa de retorno sobre o investimento, a começar pela produção de leite na 1ª lactação”, reforça Villela.

“A pecuária leiteira sustentável começa com a criação de animais de forma que o máximo de seu potencial genético para produção de leite seja atingido. A Trouw Nutrition oferece programas tecnológicos para os diferentes perfis de produtores – dos pequenos aos grandes –, de forma sustentável e simplificada. Com Healthylife, programa de produção sustentável, e LifeStart, programa de gestão do desenvolvimento das bezerras, o produtor obtém mais lucratividade, fortalecendo os pilares da sustentabilidade, produtividade, saúde e nutrição de precisão”, completa o especialista. Para saber mais acesse https://healthylife.selko.com/br-pt


Raphaela Candido  – Texto Comunicação – SP