A produção nacional de sorgo praticamente dobrou na última década. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a colheita saltou de 1,5 milhão de toneladas (2010) para quase 2,8 milhões de toneladas, em 2020. “Muito desse crescimento da produção deve-se ao uso do cereal na nutrição animal, como substituto do milho, e na humana, principalmente na produção de farinhas sem glúten, sendo uma importante fonte de fibras”, informa Lucas Sleutjes Silveira, Líder de tecnologia e desenvolvimento de negócios da Advanta Seeds.
“A cultura do sorgo ganha importância no Brasil, especialmente como opção para a segunda safra, no inverno, tendo em vista sua tolerância ao clima seco e adverso desse período. Essas características tornam o cereal uma excelente alternativa para áreas de plantio após o cultivo de soja e milho, quando a chuva começa a ficar mais escassa”, reforça Silveira.
Para o especialista da Advanta, essa oportunidade tem sido cada vez mais aproveitada pelos agricultores. Prova disso é o expressivo aumento da área plantada. Na década de 1990, eram 140 mil hectares cultivados. Três décadas depois, já são 880 mil hectares. O crescimento não é apenas em área, mas em rentabilidade. Em 2010, informa o IBGE, 1 tonelada de sorgo equivalia a R$ 212,23. Essa relação subiu para R$ 512,60 em 2020, quando a cultura rendeu R$ 1,4 bilhão para o país em valor de produção.
“O espaço cada vez maior do sorgo decorre de suas várias vantagens como insumo energético. Por exemplo, o cultivo tem custo de produção mais baixo e gera rendimentos extras, mantendo a agricultura sempre ativa. Além disso, sua qualidade nutricional atende às exigências das aves, suínos e bovinos (corte e leite), resultando em animais saudáveis e com bons índices de fibras, proteínas e carboidratos, presentes no cereal”, reforça o líder da Advanta, empresa que há 60 anos aposta na investigação genética de vegetais.
Com a crescente valorização das boas práticas agropecuárias e produção com sustentabilidade, o sorgo também representa uma importante opção para sistemas de produção que integram a lavoura e a criação de gado. O cereal favorece o plantio direto e ajuda a proteger o solo contra erosão, já que proporciona maior quantidade de matéria orgânica disponível, ajudando a reter água no solo, informa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A Advanta, líder global em sementes de sorgo, contribui para potencializar o cultivo do cereal no Brasil, por meio de tecnologias e sementes desenvolvidas para atender à necessidade dos agricultores brasileiros. “O avanço da genética vegetal, área de investimento da nossa empresa, proporciona sementes híbridas de alta produtividade e qualidade, que geram plantas resistentes e saudáveis. Este é o compromisso da Advanta, que se baseia na pesquisa e no desenvolvimento de inovações para que o país se torne uma potência na produção de sorgo”, finaliza Lucas Sleutjes Silveira.
Texto Comunicação