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Inovação no agronegócio: o impacto da inteligência artificial no setor

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Brasil se encontra na 39ª posição no Índice Global de Inteligência Artificial, sendo este um mercado promissor no desenvolvimento da tecnologia

A inteligência artificial, também conhecida como AI, ganhou uma popularidade exponencial a ponto de estar presente no cotidiano dos brasileiros. Possuindo diversas funcionalidades, essa tecnologia se encontra presente em vários setores do país e, de acordo com um levantamento realizado pelo Itaú Unibanco, o número de gastos com ela aumentou em 120%, nos primeiros cinco meses de 2023.

Podendo ser utilizada tanto no dia a dia, como também no ambiente de trabalho, a inteligência artificial foi muito bem recebida pelo mercado, incluindo o agronegócio. Conhecido por ser um dos pilares da economia brasileira, a utilização desta tecnologia no setor traz uma série de benefícios que podem ir desde o aumento de eficiência na produção até a redução de impactos ambientais.

Para Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, uma das maiores indústrias de fertilizantes do país, o investimento em novas tecnologias como a inteligência artificial é primordial para a eficiência na produção. “Se mantivermos o ritmo de investimentos e aprimoramento de técnicas agrícolas com desenvolvimento tecnológico, recordes serão batidos. Isso consolida a posição de destaque do Brasil no mercado global de produção de alimentos e segurança alimentar”, analisa o especialista.

O Brasil é um país com uma grande variação de solo, possibilitando o cultivo de inúmeros produtos. Sendo o quarto maior produtor agrícola do mundo e uma expectativa de produção em torno de US$573 bilhões, a inteligência artificial é muito vantajosa para a agricultura de precisão, permitindo, por meio de drones e sensores, a aplicação mais assertiva de produtos e coleta de dados em tempo real sobre solo, clima e plantio, dando aos agricultores a possibilidade de tomar decisões precisas.

Tais técnicas permitem um uso mais consciente de fertilizantes, por exemplo, aumentando a produtividade e reduzindo custos. Além disso, a utilização da AI para o rastreamento de informações permite a criação de uma base de dados que possibilita o cruzamento de elementos e histórico da área em que será desenvolvido o cultivo, permitindo a identificação dos melhores produtos a serem cultivados, sua produtividade e até mesmo a melhor época de colheita.

Segundo a projeção da Food and Agriculture Organization (FAO) até 2050 a população mundial poderá chegar à marca de 9,7 bilhões de pessoas, havendo a necessidade de aumentar em mais de 70% a produção de alimentos. A inteligência artificial é uma aliada fundamental quando se fala em segurança alimentar ao facilitar a rastreabilidade de produtos.

A inteligência artificial também possui uma função importante na detecção de pragas e doenças em plantações. Mediante algoritmos, máquinas conseguem identificar sinais de manifestação, proporcionando a contenção de sua propagação na safra e na diminuição das perdas.

Recentemente, o Índice Global de Inteligência Artificial revelou que o Brasil se encontra na 39ª posição de desenvolvimento da tecnologia. Apesar de ainda ter muito que amadurecer no mercado, o país vem se posicionando no campo da AI, sendo o agronegócio um ótimo mercado para a implementação de inovações, tornando-o mais sustentável, eficiente e seguro.

“É necessário manter pesquisas no radar para que especialistas do Agro e pesquisadores possam se adaptar em busca de alcançar maiores tetos produtivos”, finaliza Sodré.

 

Daniele Ferreira

Press FC Assessoria e Consultoria

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