É no estado paraense que 95% do fruto é cultivado, porém a operação responsável pela diversidade de produtos à base de açaí pode estar bem mais distante do que se imagina
O Pará lidera a produção e a exportação mundial de açaí. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no estado são cultivados anualmente mais de 1,2 milhão de toneladas do fruto, o que representa 95% do total em todo o Brasil. A comercialização do chamado “ouro roxo” movimenta a economia local, injetando cerca de US$ 1,5 bi no estado. O cultivo e comércio do fruto traz ainda sustento aos ribeirinhos, que promovem a agricultura sustentável. São eles os fornecedores do açaí que é beneficiado na mais moderna fábrica do mundo, também localizada no Pará. Lá, o fruto é transformado em polpa, que dá origem a cremes e sorbets, processados a cerca de 3 mil quilômetros de distância, para atender consumidores nacionais e internacionais.
Localizada em Benevides (PA), em uma área de aproximadamente 200 mil metros quadrados, a fábrica da indústria alimentícia paranaense Grupo Zeppone, que, é resultado de um investimento de R$ 40 milhões. É nessa planta com capacidade de processamento de mais de 100 toneladas de polpas de açaí por dia que ocorre o beneficiamento do fruto, a partir de um conceito moderno, com estrutura automatizada que garante a qualidade das produções. As polpas saem de lá com certificação orgânica, o que ratifica práticas sustentáveis, aplicadas tanto no beneficiamento, quanto na aquisição de matéria-prima, que é realizada junto a produtores que praticam a agricultura familiar e extrativista, reduzindo o impacto ambiental e favorecendo comunidades inteiras que dependem desta atividade.
Do Pará, o fruto percorre milhares de quilômetros nas estradas brasileiras até Japurá, no Paraná, onde está outra unidade do Grupo Zeppone. Os itens derivados de açaí são responsáveis por mais de 50% da produção total, que também fabrica polpas de outras variedades de frutas.
Jornada do Açaí – Até que o produto chegue às gôndolas dos supermercados, há uma grande jornada, que começa durante a safra do açaí, de agosto a dezembro. O fruto beneficiado em Benevides (PA) chega das comunidades ribeirinhas e cooperativas paraenses de Igarapé-Miri, Meru, Carapajó, Vila Maiauatá, Curuçambaba, Abaetetuba, Cametá, entre outras. Logo depois, passa por triagem rigorosa e, em seguida, vai para o processo de higiene, amolecimento, despolpamento (ato de extrair a polpa), envase e congelamento.
As polpas seguem então para a unidade de Japurá (PR) em caminhões refrigerados. O produto final é transportado em barras. Parte do produto fica no Pará de onde já é despachado para o cliente final, como é o caso das polpas de açaí, produzidas e finalizadas na mesma fábrica.
Linha de produção – Em Japurá (PR), ocorre a produção de cremes e sorbets das linhas nacionais Polpanorte, Frutuá e Origem Açaí e a linha para exportação, Origem Açaí, Frutus e Gelato, com capacidade de mais de 100 toneladas ao dia, consumindo a polpa que vem da unidade do Pará.
“Nossa fábrica de Benevides tem em seu projeto pré-concebido a duplicação da produção, considerando ainda trazer a capacidade de sorbet de açaí também para o Pará, onde, por enquanto, realizamos apenas a produção de polpas”, explicou o gerente Industrial Corporativo, Rogério Bessa. “A verticalização da planta, além desta estratégia de mercado tem um compromisso assumido com a comunidade. Portanto, estaremos de acordo com as premissas de sustentabilidade, mantendo nossa responsabilidade com o entorno de nossas operações e mantendo nossas metas de crescimento”.
Economia local e sustentabilidade – A unidade de Benevides (PA) gera aproximadamente 150 empregos diretos durante a safra do açaí, enquanto a unidade de Japurá (PA) gera mais de 500 empregos durante todo o ano. “Mais de 50% dos colaboradores de Benevides têm residência no próprio município. Essa é uma premissa do Grupo, valorizarmos a mão de obra local e o desenvolvimento da região onde estão nossas operações”, ressalta Bessa.
Além de gerar empregos diretos, o Grupo fomenta a economia local. “Todo o açaí que adquirimos é produzido por ribeirinhos. Procuramos dar preferência à compra do fruto das cooperativas que organizam os pequenos produtores ou diretamente deles, apoiando a agricultura familiar sustentável”, ressaltou.
Em suas fábricas, o grupo já investiu mais de R$ 1,5 milhão em sistemas de engenharia voltados à preservação ambiental, incluindo ações de reuso, reciclagem e redução de resíduos, além da otimização dos recursos hídricos e de energia elétrica. O aporte é resultado da política de trabalho da companhia e está alinhado às premissas da qualidade total na linha de produção e sustentabilidade, além de garantir a segurança das operações.
Há ainda ações que conferem a melhoria da utilização de água nos processos, como aproveitamento da chuva e a implantação de um sistema de flotação para tratamento de efluente e irrigação do plantio de açaí, que já resultaram em uma economia de 18% do consumo de água em 2021.
O Grupo Zeppone também projeta utilizar o caroço de açaí como fonte de combustível para alimentação de caldeiras, evitando assim o uso de madeira, bem como o emprego de cascas de frutas oriundas do processo de fabricação, que são reaproveitadas para alimentação animal.
Sobre o Grupo Zeppone
O Grupo Zeppone é a nova estratégia da tradicional indústria alimentícia paranaense Polpanorte, dedicada ao processamento de frutas, produção de polpas, cremes e sorbets, além de frutas congeladas. Com quase 30 anos de mercado, é detentora das marcas nacionais ‘Polpanorte’, ‘Origem Açaí’ e ‘Frutuá’, e das linhas de exportação ‘Origem Açaí’, ‘Origem Frutus’ e ‘Origem Gelato’. O Grupo conta com duas fábricas: uma localizada em Japurá, Paraná, e outra em Benevides, no Pará, considerada a mais moderna indústria de açaí do mundo – resultado do investimento de cerca de R$ 40 milhões. Atualmente, atua em quase todo o Brasil e exporta para diversos países.
Assessoria de Imprensa – Grupo Zeppone
Conteúdo Empresarial – Comunicação Integrada