
Dia 18 de novembro, terça-feira, o grupo Mercúrio Alimentos de Castanhal (PA), recebeu a visita do ministro da Agricultura Carlos Fávaro, da diretora-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), Emmanuelle Souberyan, do presidente da Associação Brasileira da Indústria da Carne (ABIEC), Roberto Perosa, e do diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará – Adepará, Jamir Macedo e outros dirigentes da entidade.
Eles ouviram explicações sobre o processo de produção de carne e derivados da Mercúrio Alimentos no Pará.
O evento contou com a presença do conselheiro do Grupo Mercúrio Alimentos, Luiz Carlos da Silveira Bueno, do diretor do Grupo e presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados do estado do Pará, Daniel Freire, diretores da Adepará, funcionárias da empresa, entre outros convidados.
O responsável técnico pela unidade em Castanhal, Gabriel de Barros, falou sobre a produção da Mercúrio Alimentos e o controle de qualidade.
A médica veterinária Lara Bonfim destacou o bem-estar animal e a qualidade dos alimentos produzidos.
Após as palestras e as visitas às instalações da Mercúrio Alimentos foi servido um almoço regional repleto de sabores típicos e um churrasco que não podia faltar, celebrando a cultura paraense e reforçando esse momento de integração.
Para Daniel Freire, diretor da Mercúrio Alimentos e presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados do Estado do Pará, “a visita foi uma oportunidade para apresentar resultados, práticas de bem-estar animal e a estrutura que garante segurança, qualidade e responsabilidade em toda a cadeira do gado, alinhada às diretrizes de sustentabilidade e às discussões da COP 30”.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que “a visita à unidade do Grupo Mercúrio Alimentos em Castanhal foi muito importante” e parabenizou a diretoria do Grupo pelo trabalho desenvolvido no Pará, “mostrando que o Brasil produz carne de qualidade”.

O ministro Carlos Fávaro comentou também sobre a Agrizone, o espaço do agro sustentável, montado na Embrapa Amazônia Oriental durante a COP 30 em Belém. “Parabenizo a Embrapa pela importante atuação na COP 30 em parceria com instituições públicas e entidades do agro, com a realização de importantes palestras sobre o agro sustentável e levando conhecimento a todos”.
A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde Animal, Emmanuelle Souberyan afirmou que gostou de participar da COP 30 e da visita ao Grupo Mercúrio Alimentos em Castanhal, porque viu a qualidade da carne produzida no Brasil.
Rastreabilidade para as cadeias produtivas
Durante a COP 30, a indústria paraense reforçou o papel da rastreabilidade para cadeias produtivas sustentáveis com a realização do painel “A rastreabilidade como pilar para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”.
No Pavilhão Brasil, na Blue Zone (Zona Azul), a Jornada COP+, movimento multissetorial liderado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), promoveu painel sobre como a rastreabilidade pode ser uma ferramenta estratégica para garantir transparência, responsabilidade e sustentabilidade nas cadeias produtivas da Amazônia. A programação de quarta-feira, 19 de novembro, ocorreu no Auditório Cumaru e destacou a importância da rastreabilidade em setores como o florestal, da carne e de grãos na Amazônia.
O painel foi moderado por Deryck Martins, coordenador técnico da Jornada COP+ e presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEPA. O coordenador ressaltou que a rastreabilidade é fundamental para a transparência em toda a cadeia. “Ela representa integridade das informações, como a gente consegue garantir que essas informações são transparentes. É ela que vai garantir que o produto que você está adquirindo não venha de uma atividade degradante, desmatamento, ilegalidade ou qualquer tipo de contaminação”, afirmou.
Também participou do painel o diretor jurídico da Unigrãos, Justiniano Netto. Ele pontuou como a prática traz segurança jurídica para as empresas e ressaltou os desafios da implementação de uma rastreabilidade eficaz. Outro participante do painel, o diretor florestal do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) Leonardo Sobral, destacou que “a história do setor florestal se cruza com a certificação florestal para a madeira”.
“Nós temos dois órgãos internacionais que fazem a certificação aqui no Brasil e a rastreabilidade é um requisito. Então ao longo dos últimos anos o setor florestal madeireiro aqui no Pará teve um avanço muito grande em relação à rastreabilidade”, destacou o diretor do Imaflora.
De acordo com o diretor Leonardo Sobral, “metade da produção da madeira da Amazônia está no Pará, mas um dos desafios é implementação de políticas de rastreabilidade para o setor”.
O presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado do Pará, Daniel Freire, fez um percurso histórico dos avanços na rastreabilidade do gado no Brasil e no Pará. “Todas as propriedades rurais e todo o rebanho do estado são cadastrados na Agência de Defesa Agropecuária do Pará. O Pará também liderou o processo de evolução do cadastramento sanitário para o cadastramento ambiental. Com isso, a indústria da carne já consegue rastrear desde 2009, 100% do gado que chega nas nossas indústrias e para o consumidor”. De acordo com Freire, o novo desafio do setor é a rastreabilidade individual do rebanho paraense, algo que será inédito em todo o mundo.

O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará e da Jornada COP+, Alex Carvalho, destacou como a FIEPA tem trabalhado a rastreabilidade em suas ações. “A rastreabilidade traz garantia para a atividade lícita e afugenta a atividade ilícita. Nós somos combatentes de toda e qualquer atividade ilícita, nós somos a favor da atividade econômica que garante a conservação do nosso território”, enfatizou. (Com informações da Assessoria de Imprensa da FIEPA).
Sistema CNA/Senar promove debates sobre aves, suínos e pescados na Agrizone, na Embrapa Amazônia Oriental em Belém, durante a COP 30
Com foco no agro sustentável, a equipe do Conexão Rural esteve na COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que foi aberta dia 10 de novembro e prosseguiu até 22 de novembro, em Belém.
A AgriZone, casa da Agricultura Sustentável e também da pecuária sustentável, uma grande vitrine de tecnologia, ciência e cooperação internacional voltada à agricultura sustentável e à segurança alimentar no contesto das mudanças climáticas, foi destaque da COP 30 em Belém.
No dia 18 de novembro, terça-feira, nós acompanhamos o seminário sobre aves, suínos e pecados promovido pelo Sistema CNA-SENAR, no Pavilhão AgroBrasil, na Agrizone.
Sustentabilidade na prática: o papel da pesquisa e inovação na evolução da suinocultura brasileira foi o tema da palestra de Everton Luís Krabbe, pesquiador e chefe da Embrapa Suínos e Aves, com sede em Concórdia, Santa Catarina.
Depois houve o painel A Sustentabilidade da produção de aves e suínos no Brasil, respeito ao meio ambiente e o compromisso em atender às demandas globais por alimentos seguros, saudáveis e sustentáveis.

Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA, falou sobre a produção e o fortalecimento do setor no país. A força do cooperativismo foi o tema de Fernando Varolo, coordenador de produção da cooperativa C. Vale.
O evento contou ainda com a participação de Evandro Barros Vatanabe, diretor da Associação Paraense de Avicultura e sócio-proprietário da Santa Izabel Alimentos. Ele falou sobre o crescimento do setor no Pará.
Em seguida, foi realizado houve palestra sobre Peixes nativos amazônicos como ativo sustentável, emblema da bioeconomia e da proteína de baixo carbono.
O palestrante foi o professor-doutor Nathan Oliveira Barros, pesquisador e coordenador do Programa de Pós Graducação em Biodiversidade e Conservação da Natureza da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais.
E fechando a programação a palestra Sistemas aquícolas no Brasil: tecnologias e gestão para a sustentabilidade na tilapicultura e carcinicutura, com Eduardo Ono, consultor técnico da Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação Nacional de Agricultura – CNA. (Com informações da Assessoria de Imprensa da FAEPA).
A COBERTURA DA COP 30 EM BELÉM TEVE O PATROCÍNIO DO GRUPO MERCURIO ALIMENTOS: CASTANHAL, ANANIDEUA E XINGUARA, NO PARÁ; RR AGROPECUÁRIA, DO GRUPO ZUCATELLI DE MARABÁ (PA); UPL – LÍDER GLOBAL EM PRODUTOS AGRÍCOLAS – CONVENCIONAIS E BIOLÓGICOS, E TEXTO COMUNICAÇÃO CORPORATIVA DE SÃO PAULO.
OS DETALHES DOS PAINÉIS PROMOVIDOS PELO SISTEMA CNA/Senar estarão em destaque no programa Conexão Rural no próximo fim de semana.
(Fotos: Conexão Rural)



