Sistema CNA/SENAR promove debates sobre pecuária sustentável na AgriZone, na Embrapa Oriental em Belém, durante a COP 30.
Com foco no agro, a gente abre a coluna de hoje falando sobre a COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que foi aberta dia 10 de novembro pelo presidente Lula e prossegue até 21 de novembro, em Belém, mas com destaque a pecuária sustentável. Participaram da abertura do evento, o governador do Pará, Helder Barbalho, ministros e representantes de vários países.
A AgriZone, casa da Agricultura Sustentável e também da pecuária sustentável, é uma grande vitrine de tecnologia, ciência e cooperação internacional voltada à agricultura sustentável e à segurança alimentar no contesto das mudanças climáticas.
No dia 17 de novembro, segunda-feira, nós acompanhamos o seminário sobre Pecuária Sustentável, promovido pelo Sistema CNA-SENAR, no Pavilhão AgroBrasil.
A programação reuniu instituições, pesquisadores e representantes do setor produtivo para debater os desafios e as contribuições da pecuária brasileira em direção a sistemas mais eficientes de baixo carbono e alinhados às demandas globais de sustentabilidade.
Mariana de Aragão Pereira, da Embrapa Gado de Corte, fez palestra sobre “Pecuária brasileira: a visão da Embrapa para a COP 30”.
Houve o painel “Estratégias para o aumento da produtividade e redução das emissões de gases de efeito estufa na bovinocultura.
O uso de genética como ferramenta de sustentabilidade ambiental, sócio econômica, foi o tema abordado pelo pesquisador do Cepea/Esalq-USP, Thiago Bernardino. O Cepea tem parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), com sede em Uberaba, Minas Gerais.
Firmado em 2013 pela ABCZ e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA, acordo prevê a geração de informações para subsidiar os criadores de zebu na tomada de decisão de seus negócios no setor pecuário.
A ABCZ também foi representada na COP 30 pela vice-presidente Ana Cláudia Mendes Souza e pelo gerente do Departamento Internacional, Juan Lebrón.
Luiz Orcírio Fialho, da Embrapa Gado de Corte, falou sobre o Estoque de carbono em formação na Bacia do Alto Paraguaia.
Recria e terminação intensiva a pasto – estratégias para a redução da idade de abate, aumento da lotação e redução das emissões de gases de efeito estufa e Programa Pasto Forte, foi tema abordado por Francisco Manzi, da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat.
Depois foi realizado o painel O Brasil e o mercado global, segurança alimentar e climática.
Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira da Indústria da Carne (Abiec), destacou em sua palestra o papel do Brasil no mercado global de carnes.
Políticas públicas para sustentabilidade da carne bovina brasileira foi o tema de Marcelo Filadeiros, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA.
Houve ainda palestra sobre Iniciativas das Indústrias Frigoríficas, com Liége Vergili Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.
Após as palestras, os painelistas responderam perguntas de participantes do evento, como foi o caso do pecuarista Gastão Carvalho Filho, que questionou sobre o prazo para a implantação do programa de rastreabilidade de bovinos. E a resposta veio do presidente da Abiec, Roberto Perosa.
A pecuária brasileira e as oportunidades de avanço para uma cadeia mais sustentável foi o tema abordado por Ana Doralina, presidente da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável – MBPS, uma associação sem fins lucrativos que reúne organizações da cadeia da carne para promover a sustentabilidade na pecuária em todos os biomas do Brasil.
O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará (Faepa), Guilherme Minssen, falou sobre a pecuária sustentável e produtiva do Pará na criação de bovinos.
Do pasto ao prato, um caso de sucesso na pecuária paraense foi o tema de Altair Burlamaqui, CEO da Fazenda Carioca, de Castanhal, e do Reduto das Carnes, de Belém.
Depois, houve o encerramento do evento com o vice-presidente da CNA e presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul – Farsul, Gedeão Silveira Pereira. Ele destacou a qualidade do rebanho bovino brasileiro e da carne produzida no país. (Com informações da Assessoria de Imprensa da FAEPA).
COP30: Pará é destaque no Pavilhão Brasil com a redução de desmatamento e queimadas
O resultado das ações realizadas pelo Governo do Pará que garantiram a redução de 60% do desmatamento e 85% dos focos de queimadas no estado foi o principal case apresentado no painel “Plano Amas: Amazônia Segurança e Soberania”, no Pavilhão Brasil da Blue Zone da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). A exposição, realizada na quarta-feira (12), foi conduzida pelo secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.
O painel reuniu autoridades e especialistas para discutir estratégias de enfrentamento a crimes ambientais e o fortalecimento da segurança na região amazônica. Participaram também o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, que abordou investimentos na região e o papel do Fundo Amazônia, e o diretor da Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal, Humberto Freire.
Segurança integrada na Amazônia
Durante a apresentação, o secretário Ualame Machado destacou o protagonismo do Pará no combate ao desmatamento ilegal e aos crimes ambientais, com base nas operações Curupira e Amazônia Viva. “São ações cujas estratégias se baseiam em inteligência, integração e investimentos. O Pará tem uma geografia muito particular, e o nosso plano de atuação envolve tanto o sistema de segurança pública quanto os órgãos ambientais”, ressaltou. (Com informações de Denilson Almeida – SECOM-PA)
UPL, na COP-30, reforça protagonismo global em sustentabilidade agrícola
- Parceira de produtores rurais em 140 países, empresa apresenta histórias globais e sustentáveis em espaço na AgriZone, da Embrapa
- Cinco pilares orientam a participação da UPL: mitigação de GEE, segurança energética, segurança hídrica, saúde do solo e biodiversidade
- Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas acontece de 10 a 21 de novembro, em Belém (PA), no coração da Floresta Amazônica
A UPL – fornecedora global de soluções agrícolas sustentáveis e parte do Grupo UPL (NSE: UPL, BSE: 512070, LSE: UPLL) – marca presença ativa na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que começou na segunda-feira (10/11), em Belém (PA), no coração da Amazônia. A participação reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade na produção de alimentos e evidencia a importância estratégica da agricultura na mitigação das mudanças climáticas e na segurança alimentar global.
A empresa levará sua “Agrosfera” ao espaço AgriZone, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o objetivo de impulsionar a sustentabilidade na produção de alimentos por meio de histórias reais de heróis da agricultura global nem sempre conhecidos – protagonistas que, ao adotar inovações climáticas, contribuem diretamente para mitigar a emissão de gases do efeito estufa (GEE), avançar na segurança energética, usar a água de forma eficiente, regenerar a saúde do solo e proteger da biodiversidade.
A UPL também estará presente na Blue Zone, organizada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês). Esta área sediará as negociações oficiais da COP-30, bem como os pavilhões de cada país participante. Para as delegações oficiais, chefes de Estado e público selecionado com credenciamento restrito, a empresa oferecerá o “café carbono negativo” da marca Mió, produzido em Minas Gerais com o portfólio de soluções agrícolas da UPL — um modelo produtivo que captura mais CO₂ do que emite. Por meio dessa cota de patrocínio, a empresa também garantiu o direito de uso da marca oficial da conferência.
Rogério Castro, CEO da UPL Brasil, complementa: “O Brasil tem papel decisivo na agenda global de sustentabilidade. Somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo e guardiões de uma das maiores biodiversidades do planeta. Essa posição nos inspira a liderar pelo exemplo, mostrando que é possível crescer, inovar e preservar. A UPL é parceira dos agricultores brasileiros e do mundo, oferecendo tecnologias que geram impacto positivo nos cinco pilares da sustentabilidade climática do campo. A verdadeira força do campo está na capacidade de transformar conhecimento em impacto positivo, conectando o produtor ao futuro que queremos construir: mais sustentável, inclusivo e regenerativo”. (Texto Comunicação Corporativa – SP).
