. Soluções nutricionais devem ser específicas para machos e fêmeas
. Alimentação dos machos deve contribuir para sua fertilidade
. Alimentação das fêmeas deve objetivar produção de ovos férteis de qualidade
Um dos principais fatores da liderança do Brasil na avicultura de corte é o elevado nível tecnológico da nutrição oferecida para as aves. “O melhoramento genético dos frangos de corte é voltado para a produção de carne e ganho de peso rápido, enquanto os reprodutores – machos e fêmeas -, devem receber alimentação diferenciada, visando a transferência de sua genética e, assim, garantir a multiplicação do plantel. O sucesso da avicultura de corte depende da nutrição adequada das matrizes para promover o desempenho reprodutivo e a produção de ovos férteis de qualidade”, comenta o médico-veterinário Fabio Zotesso, da Auster Nutrição Animal.
Apesar da constante evolução em termos de tecnologias para o setor, maiores desafios foram surgindo ao longo do tempo, especialmente em relação à fertilidade dos lotes. O alto investimento destinado à produção de ovos também deve considerar a obtenção do maior número de pintinhos por ave alojada. “Se não houver atenção redobrada na qualidade do manejo nutricional, os recursos destinados não terão o retorno esperado”, acrescenta o profissional.
O balanceamento da dieta é primordial, assim como a devida suplementação, para que os machos não tenham excesso de peso, com o consequente desenvolvimento exagerado de massa muscular, especialmente na região do peito – fator que pode causar dificuldades na reprodução, impactando negativamente a cópula. Em contrapartida, um aporte nutricional insuficiente pode levar à regressão testicular e causar infertilidade.
“A adição de fibras na dieta, bem como a perfeita harmonia entre energia e proteína, e o equilíbrio ideal dos micronutrientes, ajudam a aumentar a saciedade, controlar o consumo energético e o bom funcionamento metabólico, que resultam em melhor uniformidade e fertilidade dos lotes”, recomenda o veterinário.
Para os galos, podemos destacar o potencial do uso de aditivos nutricionais que, por ação direta ou indireta, favorecem a proteção das células espermáticas ou a maior quantidade de células germinativas. Neste contexto, podem ser citados, dentre vários aditivos, níveis elevados de vitaminas, tais como a E, cantaxantina, selênio, superdosing de fitase, fitogênicos, minerais quelatados e aminoácidos.
Segundo Fabio, essas soluções, associadas a outros fatores, fazem toda a diferença na produtividade, “um bom manejo de campo dos lotes, níveis adequados de energia e lisina, apropriado status sanitário e excelente ambiência nos galpões, podem ser ferramentas valiosas na obtenção dos melhores resultados”.
Outro ponto importante nesse processo é a necessidade de fornecer dietas específicas para as fêmeas e outra para os machos. Enquanto a alimentação dos machos reprodutores contém menos energia, proteína e cálcio em comparação com a das fêmeas, elas precisam de nutrientes para a produção de ovos e casca fortificada. “É importante que uma ave não se alimente da ração da outra. Daí vem a necessidade de ter comedouros específicos para cada sexo”, alerta o especialista.
“A Auster Nutrição Animal é uma indústria 100% brasileira, que oferece soluções nutricionais de alta qualidade para atender às exigências das aves e contribuir para o sucesso da avicultura brasileira, fazendo uso de modernas soluções nutricionais com níveis adequados de suplementos alimentares que garantem a normalidade na reprodução e a otimização da rentabilidade para os avicultores”, conclui o médico-veterinário da Auster.
Isadora Fabris – Texto Comunicação Corporativa – SP |