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Além da dermatite: pulgas podem desencadear reações alérgicas e parasitismo intestinal nos cães e gatos

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Foto: Brixiv/Pexels

O controle de infestações de pulgas em pets nunca foi tarefa fácil. Por mais que haja produtos específicos eficazes para prevenção e controle, os tutores enfrentam severos desafios com esse ectoparasita. “Trata-se de um problema sério que exige muita atenção. As dificuldades sob o controle do ciclo evolutivo das pulgas e os prejuízos causados pelas infestações têm um impacto negativo tanto para a saúde dos animais de companhia, quanto para a saúde das pessoas”, destaca a médica-veterinária Patrícia Guimarães, promotora técnica de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.

Além de provocar muito desconforto, as picadas das pulgas causam inflamação, coceira e processos alérgicos na pele dos pets, podendo também ser responsáveis pelo desenvolvimento de parasitoses intestinais consideradas zoonoses, ou seja, com potencial de serem transmitidas dos pets para os humanos.

O poder de multiplicação da pulga é um dos fatores determinantes para sua sobrevivência: “As pulgas fêmeas podem depositar até 50 ovos por dia em cima do corpo dos cães. O seu ciclo de vida é de aproximadamente quatro meses. Apenas cinco por cento de uma população de pulgas adultas se encontram no animal, já que os outros noventa e cinco por cento correspondentes à população de pulgas em estágio imaturo estão presentes no ambiente. 

Os hábitos dos pets potencializam a multiplicação. Afinal, se o cão carrega consigo determinada carga de pulgas, elas irão utilizá-lo como veículo para infestar os locais de descanso deste hospedeiro, como tapetes, casinhas, caminhas, sofás, pisos de taco, quintais e outros lugares da casa. Por isso, a tarefa de erradicar as pulgas, principalmente nas formas imaturas presentes no ambiente, se torna tão difícil”, explica Patrícia.

Uma das espécies mais famosas de pulga, a Ctenocephalides felis é conhecida por parasitar tanto cães quanto gatos. Esta espécie não possui asas e quando se encontra no ambiente em seu estágio imaturo final chamado “pupa”, é capaz de detectar a vibração do movimento dos pets, bem como a pressão dos passos, ruído e calor corpóreo. Dessa forma, percebem quando o animal está se aproximando e a pulga adulta eclode da pupa saltando para o corpo do animal com o objetivo de se alimentar.

Com dieta à base de sangue, machos e fêmeas de C. felis possuem entre 1 a 2,5 milímetros de comprimento respectivamente e suas picadas proporcionam desconforto, coceira, vermelhidão, fraqueza e dermatite alérgica.

O problema se amplifica, pois, as pulgas são hospedeiros intermediários de parasitas intestinais que podem ser transmitidos aos cães e gatos através da ingestão. “Pulgas Ctenocephalides spp. infectadas podem facilmente transmitir larvas de vermes, como o Dipylidium caninum para cães e gatos. No momento em que o animal se coça como reação instintiva às picadas, ele pode acabar ingerindo o inseto. Depois, o verme eclode no intestino delgado do novo hospedeiro, desenvolvendo quadros clínicos que variam entre assintomáticos à cólicas, diarreia com muco, desconforto e prurido na região anal, perda de peso, entre outros”, completa a especialista da Vetoquinol.

“Frontmax® Coleira é uma das soluções mais eficazes do mercado veterinário para o controle de pulgas adultas e imaturas, carrapatos e o vetor transmissor da leishmaniose visceral canina. Maleável, resistente, à prova d´água e com formulação exclusiva que combina a ação sinérgica de seus três princípios ativos, fipronil, permetrina e piriproxifeno, Frontmax® Coleira é indicada para cães a partir dos dez meses de vida e oferece proteção contínua e de forma ininterrupta por até oito meses consecutivos”, finaliza a promotora.

Irvin Dias – Texto Comunicação Corporativa – SP