Evento reúne autoridades públicas e representantes do setor de infraestrutura para discutir soluções sustentáveis para o maior complexo portuário em movimentação de carga no país
Para discutir e incentivar os avanços da agricultura sustentável de soja na região do Matopi (que inclui partes dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí), a CLI (Corredor Logística e Infraestrutura), em parceria com a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ,) e a RTRS (Round Table on Responsible Soy Association) realiza a 3ª edição do Diálogo da Soja Sustentável para o Corredor Itaqui, nos dias 7 e 8 de dezembro, em São Luís, no Maranhão.
“É urgente e necessário falarmos sobre esse assunto. Queremos fortalecer a prática na região para que, cada vez mais, o corredor de Itaqui seja reconhecido por uma produção que contribui com uma agricultura sustentável”, afirma Hélcio Tokeshi, CEO da CLI, responsável por parte do consórcio Tegram (Terminal de Grãos) no Porto de Itaqui. A CLI detém uma das maiores pranchas de soja do Brasil, favorecendo o recorde de carregamento e eficiência no porto.
Além das discussões sobre iniciativas de sustentabilidade e perspectivas para a cadeia de soja na região, reforçar o diálogo entre autoridades públicas e o setor de infraestrutura logística também faz parte do evento. “Parte da história de sucesso da região do Mapito acontece porque há muita conversa e, este encontro, vem com a intenção de promover essa troca”, explicou o executivo da CLI.
Petra Ascher, diretora do projeto na GIZ Brasil, destaca o modelo colaborativo da iniciativa. “Trabalhamos com parceiros locais, apostando em implementar iniciativas com atores dos diferentes elos da cadeia produtiva, em um processo de práticas para a produção de soja sustentável. No caso do projeto Cadeias Sustentáveis, o setor de logística tem um papel muito importante no apoio para um processo de melhoria contínua em busca de um território sustentável. O nosso projeto, que faz parte de um programa global – Programa Sustentabilidade e Criação de Valor em Cadeias Produtivas, financiado com recursos do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha – olha a cadeia da soja no Brasil com o enfoque do produtor até o consumidor”, explica.
Além de Tokeshi, estarão presentes no evento, André Nassar, presidente da ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), Eugenio Patoja, diretor da IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Franziska Tröger ach, primeira secretária para o Desenvolvimento Sustentável / Florestas da Embaixada da Alemanha, e Petra Ascher, diretora do Projeto Cadeias Sustentáveis da GIZ Brasil.
Sobre o Porto de Itaqui
O Porto do Itaqui conecta o mercado de grãos do Brasil aos principais mercados internacionais, sendo considerado o terceiro em exportação de soja. Localizado na Baía de São Marcos, São Luís (MA), o Porto do Itaqui integra, junto com o Terminal de Ponta da Madeira e Porto da Alumar, o Complexo Portuário do Maranhão, o maior do Brasil em volume de carga. Sua posição geográfica confere vantagens competitivas, se comparada aos portos do sul e sudeste do Brasil, reduzindo em até cinco dias o acesso a importantes mercados, como o asiático, europeu e norte-americano.
CLI
A Corredor Logística e Infraestrutura (CLI) é um dos quatro operadores do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), o maior daquele estado, localizado no Porto de Itaqui. Pertencente à gestora IG4 Capital, a CLI presta serviços para o embarque de soja, farelo de soja e milho produzidos no Maranhão, Tocantins, Piauí (Matopi) e Nordeste do Mato Grosso. Com foco em excelência de servçios e uma agenda ESG, a CLI contribui para o desenvolvimento do agronegócio responsável no Brasil. Recentemente, assumiu dois terminais (T16 e T19) no Porto de Santos que, juntos, tem capacidade para 16 milhões de toneladas por ano entre grãos e açúcar.
GIZ
Como empresa federal de utilidade pública, a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH apoia o Governo Federal da Alemanha em seus objetivos na área de cooperação internacional. O Brasil e a Alemanha, juntos, enfrentam os desafios globais como a preservação da biodiversidade e o combate às mudanças climáticas. No Brasil, a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável atua, principalmente, em duas áreas temáticas: proteção e uso sustentável das florestas tropicais, assim como energias renováveis e eficiência energética. A parceria com a CLI e a RTRS faz parte do projeto Sustentabilidade e Criação de Valor nas Cadeias Produtivas, uma cooperação entre o programa global AgriChains da GIZ e o Governo do Maranhão, e que atua no Brasil com a cadeia produtiva da soja e com cadeias de especial valor para as comunidades tradicionais como babaçu, a carnaúba e o jaborandi.
Serviço:
3ª edição do Diálogo da Soja Sustentável para o Corredor Itaqui
7 e 8 de dezembro de 2022
Hotel Brisa Mar – São Luís, MA
Informações para imprensa: equipelam@lamcomunicacao.com
(Fernanda Salla – SP)