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Prefeitura de Parauapebas fortalece pautas indígenas com apoio aos Xikrin do Kateté na COP30

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Na manhã desta terça-feira, 11, servidores municipais e representantes do povo indígena Xikrin do Kateté embarcaram rumo a Belém (PA), cidade-sede da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). A presença dos Xikrin, com o apoio da Prefeitura de Parauapebas, reforça o compromisso do município com o protagonismo indígena e a preservação da Amazônia.

Com a participação do Gabinete do Prefeito, do Departamento de Educação Escolar Indígena, do Conselho Municipal dos Povos Indígenas (CMPI) e da Comissão Municipal de Política Indigenista (COMPID), o município reafirma seu empenho em fortalecer as pautas indígenas e garantir representatividade dos povos originários nas discussões sobre clima, biodiversidade e sustentabilidade.

De acordo com Carlene Barros, secretária executiva do CMPI, a comitiva de Parauapebas terá uma ampla agenda durante a conferência. “Vamos participar do Fórum de Educação Nacional Indígena, da Cúpula dos Povos, Zona Verde e Blue Zone. Esperamos que seja um grande evento, uma grande COP, com a participação dos servidores públicos de Parauapebas e do povo Xikrin do Cateté”.

Para o cacique Karangré Xikrin, líder da Terra Indígena Xikrin, o momento é histórico. “É a primeira vez que o povo Xikrin e muitos indígenas do Pará vão participar da COP. Vamos falar sobre o respeito à nossa natureza, ao rio e ao nosso povo. Vou aproveitar a oportunidade. É hora!”.

Já o coordenador técnico do Departamento de Educação Escolar Indígena, Katop Ti Xikrin, destaca a importância simbólica e política dessa presença. “A nossa ida e participação enquanto indígenas e indigenistas suma importância. Precisamos mostrar para a sociedade que nós pode estar em qualquer espaço que discute a questão indígena, a questão climática, a questão que envolve a realidade da nossa comunidade”.

A participação do povo Xikrin na COP30 representa não apenas a presença de Parauapebas em um evento global, mas também o reconhecimento da Amazônia como território vivo de saberes, culturas e soluções ambientais. A gestão municipal segue comprometida em garantir voz e visibilidade aos povos originários, fortalecendo o diálogo entre tradição, ciência e políticas públicas em defesa da vida e do clima.

Reportagem: Rayssa Pajeú
Foto: Douglas Mota
Assessoria de Comunicação / PMP 2025