
Além disso, a capacidade reprodutiva das aves é afetada, o que resulta em queda da taxa de postura e diminuição do depósito de cálcio nas cascas dos ovos. Isso pode gerar defeitos estruturais, como cascas finas ou deformadas, comprometendo a rentabilidade da granja. “A reposição nutricional é determinante para o bom desempenho das poedeiras. O manejo adequado deve levar em conta fatores essenciais, como suplementação, dieta, hidratação, controle ambiental e monitoramento contínuo da qualidade das matérias-primas e das formulações”, complementa o especialista.
O fornecimento constante de ração balanceada e água limpa é fundamental para evitar queda do consumo de alimentos e da produtividade das aves. O controle ambiental também deve ser ajustado para prevenir o estresse térmico, garantindo condições ideais para a produção dos ovos. Quanto à qualidade das matérias-primas e formulações, é essencial monitorar regularmente para garantir que a nutrição esteja sendo adequada. “Com essas práticas, é possível otimizar a nutrição e prolongar a produtividade das aves”, destaca Rogério.
Na alimentação das poedeiras, é importante focar em indicadores zootécnicos e fisiológicos, que refletem diretamente o impacto da nutrição na produção e saúde das aves. “A taxa de postura, por exemplo, mede a eficiência do lote para converter a dieta em produção de ovos. O peso do ovo, por sua vez, pode indicar a necessidade de ajustes na formulação, já que alterações significativas podem apontar para deficiências ou excessos nutricionais. A casca do ovo também é um parâmetro importante, permitindo avaliar os níveis de cálcio, fósforo e vitamina D3 na ração”, afirma o zootecnista da Auster.
A dieta deve ser ajustada para atender às necessidades nutricionais identificadas por meio dessas análises. Um dos principais ajustes é o aumento dos níveis de cálcio, equilibrando-o com o fósforo, a fim de sustentar a formação da casca e prevenir problemas ósseos. A suplementação de vitamina D3 também deve ser revisada, com a inclusão de formas metabólicas ativas.
O manejo alimentar também deve ser enriquecido com aminoácidos, como lisina, metionina e treonina, para garantir a síntese proteica e a qualidade produtiva. O uso de enzimas digestivas, como carboidrases e fitases, melhora a absorção de nutrientes, enquanto antioxidantes, como vitamina E e selênio, ajudam a reduzir o estresse oxidativo. Prebióticos e probióticos fortalecem a saúde intestinal, otimizando a digestão. “Esses ajustes nutricionais são fundamentais para garantir o melhor desempenho produtivo e prolongar a vida útil do lote”, explica Rogério.
A Auster Nutrição Animal oferece soluções personalizadas para atender às necessidades nutricionais das poedeiras com mais idade. A linha Númia, com premixes balanceados, proporciona os níveis adequados de minerais e vitaminas para manter a qualidade dos ovos. Numia Postura Vitalis promove cascas mais resistentes e uma nutrição equilibrada. As enzimas da linha Aela otimizam a digestibilidade dos nutrientes, enquanto Prius, óleo em pó de alta qualidade, melhora o balanço energético da dieta. “A integração desses produtos em estratégias nutricionais específicas assegura maior eficiência produtiva e rentabilidade para os avicultores”, finaliza o zootecnista.
Isadora Fabris – Texto Comunicação Corporativa – SP |