- Tristeza bovina compromete negativamente produção de leite e carne
- A doença aumenta a taxa de mortalidade do gado, reduzindo a rentabilidade
- Recomendação é controlar carrapatos com acaricidas e boas práticas de manejo
A Tristeza Parasitária Bovina (TPB), também conhecida como: pindura, boca branca e mal triste, é uma das doenças parasitárias mais comuns para a pecuária. Causada por parasitas do gênero Anaplasma (bactéria) e a Bebesiose (protozoário). Esses microrganismos vivem e se multiplicam nas hemácias dos bovinos, onde rompem as hemácias, resultando em um animal anêmico.
Essa doença tem impacto direto na produtividade do rebanho: “Esses parasitas são transportados principalmente pelos carrapatos e pela mosca hematófagas e os sintomas são: mucosa esbranquiçada, cansaço, pelo áspero, seco, desidratado e cabeça baixa. Os animais de raças europeias e de cruzamento industrial são os mais atingidos. É preciso ter atenção a febre alta, perda de apetite, anemia e fraqueza”, recomenda o médico-veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais da Pearson Saúde Animal.
Expressiva parcela dos bovinos infectados apresenta: aborto, redução da produção de leite e perda de ganho de peso devido à anemia e à fraqueza generalizada. Esses fatores resultam em menor conversão alimentar, o que agrava ainda mais a redução da produtividade. Estudos indicam que a tristeza parasitária pode reduzir a produção de leite em até 30% e a de carne em até 15%. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 75% dos animais são expostos aos agentes de TPB antes dos nove meses de idade.
O impacto dessa doença na atividade é bastante consistente. “Imagine o rebanho sofrendo de febre alta. Os animais mal conseguem levantar a cabeça. A produção de leite e de carne é comprometida e os bovinos perdem peso rapidamente. A taxa de mortalidade também pode aumentar, o que é um golpe duplo para a economia do produtor”, analisa Vechiato.
Para minimizar as perdas causadas pela tristeza parasitária bovina, é preciso adotar estratégias eficazes de manejo. “O controle rigoroso de carrapatos é essencial. Para isso, é preciso usar carrapaticida e mosquicida de qualidade, além de implementar práticas que reduzem a infestação, como rotação de pastagens e intensa higiene dos locais de alojamento dos animais”, destaca o especialista da Pearson.
Para combater a tristeza parasitária e outras doenças transmitidas por carrapatos e insetos, a Pearson Saúde Animal recomenda o uso de Imicarb. Esse medicamento é eficaz no tratamento da babesiose causada por Babesia bovis e Babesia bigemina e da anaplasmose provocada por Anaplasma marginale em bovinos. “O uso de Imicarb com orientação veterinária ajuda a controlar essas infecções e a reduzir os impactos negativos na produtividade e na saúde dos animais. Trata-se de solução eficaz e prática para os pecuaristas”, finaliza Thales Vechiato.
Sobre a Pearson
A Pearson Saúde Animal, que pertencente ao Grupo Eurofarma, tem mais de um século de experiência, adota o conceito de saúde única, que reforça a visão de saúde animal e a humana como codependentes. A empresa oferece um rico portfólio que inclui a pioneira Creolina, referência em desinfecção de ambientes e no controle de epidemias de saúde pública. Além do mais, a Pearson expandiu suas atividades para o mercado de animais de companhia em 2022, com a aquisição de licenças do laboratório Labgard, e inaugurou o Laboratório Gama em Itapevi (SP), considerado passo fundamental para se colocar entre as 10 maiores empresas do ramo de saúde animal. Para mais informações, visite o site https://pearsonsaudeanimal.com/.
Graziele Oliveira
Texto Comunicação Corporativa – SP