Semeadura tem pontos de atenção com o clima, controle de pragas e doenças. Indústria investe na proximidade com o produtor
Com a chegada do fenômeno El Niño após três safras sob a influência do La Niña, a safra 23/24 promete desafios climáticos e fitossanitários significativos. Isso não quer dizer que os produtores brasileiros de soja deverão cultivar menos ou ser mais conservadores. Segundo a pesquisa de intenção de plantio da consultoria Safras & Mercado, realizada no final de julho, serão plantados 45,62 milhões de hectares em 2023/24 e corresponderá a maior área da história, crescendo 2,5% sobre o total semeado no ano passado, de 44,52 milhões. A previsão inicial é de uma safra de 163,25 milhões de toneladas, 4,5% maior que as 156,15 milhões de toneladas na safra passada.
“Até o início deste ano, o Brasil estava sobre o efeito do La Niña, responsável por mais veranicos na região Sul e mais chuvas para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Com o El Niño, o padrão de chuvas se modifica e a temperatura se eleva – o que vem acontecendo agora em 2023 no Brasil, onde não houve um inverno com temperaturas muito baixas e nem geadas, como ocorreu nos anos anteriores”, analisa João Vitor Gomes Pasquetto, engenheiro agrônomo de Desenvolvimento de Mercado da Stoller. De acordo com análises da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), espera-se que o fenômeno persista até outubro do próximo ano, prolongando a instabilidade climática.
A Stoller do Brasil, uma empresa Corteva Agriscience, enfatiza seu compromisso em estabelecer laços estreitos com os produtores rurais e enfatiza como o acompanhamento consultivo está revolucionando a dinâmica entre a indústria e os agricultores. “Ao estarmos próximos, regionalizamos nossas soluções e isso torna possível que as mais recentes tecnologias, combinadas com o compartilhamento do conhecimento técnico, desempenhem um papel ágil e fundamental na construção de resultados eficientes e produtivos nas lavouras”, diz Henrique Bezzan Rodrigues Alves, diretor comercial da Stoller.
Bezzan reforça essa proximidade com o produtor e explica que a Stoller desenvolveu três conceitos-chave para enfrentar os desafios da produção e que eles ajudam bastante o agricultor a passar melhor por esse momento, ajudando na rentabilidade das lavouras de soja. O primeiro, chamado “Comece Bem”, concentra-se na fase inicial da cultura, melhorando a emergência, o estabelecimento inicial e a proteção contra nematóides, se necessário. O segundo conceito, “Soja Forte”, maximiza os componentes de produtividade e aumenta a resistência das plantas aos estresses. “A Stoller já acumulou resultados positivos em mais de mil campos demonstrativos com o conceito Soja Forte em diversas regiões do Brasil, com um incremento médio de 3,5 sc/ha”, diz. Por fim, há o conceito “Nutra&Defenda”, que nutre as plantas e aumenta sua tolerância a doenças.
Na safra de soja 23/24, Pasquetto mantém o alerta de que o El Niño mudará a perspectiva nas mais diferentes regiões de cultivo. O fenômeno climático já demonstrou sua influência no início de setembro, com alagamentos na região Sul do país, destacando os desafios estruturais enfrentados tanto nas cidades quanto no campo. As lavouras de grãos estão em estado de atenção podendo ser afetadas do plantio à colheita. E nas regiões Centro, Norte e Nordeste do país, existe a possibilidade de secas severas. “Estamos muito focados no acompanhamento técnico junto ao produtor. Na região Sul, as lavouras poderão estar mais suscetíveis a doenças devido ao ambiente favorável e também pela possível falta de tempo em fazer as aplicações no momento correto. Com excesso hídrico, o produtor não consegue entrar na lavoura. Os agricultores que usam avião têm uma vantagem operacional no manejo sobre àqueles que tem apenas pulverizadores terrestres e passam dias esperando drenar a água para poder entrar na lavoura”, analisa.
Diante disso, Pasquetto reforça que o problema de doenças, principalmente na região Sul do país, poderá ser um grande desafio e a recomendação é utilizar um manejo integrado e sustentável para se obter bons resultados. O uso de fungicidas continua sendo uma estratégia fundamental, principalmente quando somado a uma nutrição adequada e tecnologias que aumentem a resistência natural das plantas, deixando-as mais tolerantes. “A recomendação técnica da Stoller é, juntamente com o uso de fungicidas, a utilização do Starter Manganês Platinum, um complexo de micronutrientes que, em conjunto com o recente lançamento Releaf+, reforçam o equilíbrio nutricional e deixam as plantas mais tolerantes às doenças”, enfatiza.
Nas regiões Centro, Norte e Nordeste do país, Pasquetto explica que a seca, somada a temperaturas altas, fará com que o produtor precise focar em manejos para uma adequada gestão da água na lavoura, como é o caso de investir no crescimento de raízes em profundidade e outras ferramentas para retenção de água no solo. “É muito importante essa construção do sistema radicular das plantas em profundidade. O produtor terá que ter um bom perfil de solo, com boas características químicas, físicas e biológicas. Outro ponto importante é ser auxiliado por tecnologias que estimulem a planta a crescer raízes em profundidade, como por exemplo o uso de hormônios promotores, como é o caso da solução Stimulate, uma estratégia essencial”, finaliza.
Primeira safra comercial do lançamento Releaf+
Em fase de lançamento e destaque dentro do conceito “Nutra&Defenda”, a solução Re-leaf+ promove o equilíbrio nutricional das plantas de dentro para fora, “ativando” a resistência natural, aumentando a tolerância aos estresses e promovendo maior sanidade nas lavouras. A sua utilização é recomendada para aplicação foliar em diferentes estádios da planta, trabalhando em sinergia com as soluções Re-leaf e Starter Mn Platinum, que se complementam para nutrir e defender as plantas. O Re-leaf+, além do zinco e cobre, insere os nutrientes manganês e níquel à formulação.
Gratuito, guia do plantio à colheita de soja pode ser baixado no site da Stoller
Dividido em 13 tópicos, o e-book está disponível no site da Stoller e mostra desde os componentes que incidem na produtividade da soja, a implementação nas lavouras, os principais desafios da germinação ao enchimento dos grãos até chegar na frutificação plena. O guia resume que uma boa produtividade da lavoura depende de inúmeros fatores ambientais e práticas de manejos adotadas, que podem interferir direta ou indiretamente no rendimento da cultura. O Brasil é o maior produtor e exportador de soja do mundo, mas apesar disso, a produtividade média do grão ainda tem grande potencial de crescimento.
Para baixar o e-book completo acesse tinyurl.com/y4yw7tu6
Sobre a Stoller do Brasil
Com a missão de estar próximo do produtor rural e transformar conhecimento em inovação frente aos desafios da rotina no campo, a Stoller, uma empresa Corteva Agriscience, completa 50 anos de atuação no Brasil em 2023. A multinacional está presente em 56 países, sendo líder mundial na nutrição e fisiologia vegetal, soluções que, integradas, possibilitam ao agricultor aproveitar o máximo potencial genético das plantas, obtendo elevados níveis de produtividade e construindo uma agricultura mais eficiente.
(Laura Nardi – São Paulo)