Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin

71% das mulheres sacrificam autocuidado para crescimento profissional, mostra pesquisa Todas Group e Nexus com lideranças femininas

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin

Saúde mental é negligenciada por 52% das entrevistadas. Levantamento inédito revela ainda que equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é prioridade para quase metade das entrevistadas

Autocuidado e saúde mental são os aspectos mais sacrificados por mulheres na hora de buscar crescimento profissional: 7 em cada 10 mulheres (71%) abriram mão da saúde física ou de hobbies em prol do trabalho e metade (52%) negligenciou a saúde mental pelo mesmo motivo. Os dados são da pesquisa inédita “Mulheres nas empresas: o que querem da carreira e da vida pessoal”, feita pela Todas Group e pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados com mulheres em cargos de liderança.

Cada entrevistada podia escolher até três opções. Metade (50%) respondeu que abriu mão de tempo com a família, 33% da vida social e lazer, 24% sacrificou a maternidade ou desejo de ter filhos, 14% relacionamentos afetivos, 14% estabilidade financeira e 3%, a vida religiosa. Entre as mães, o tempo com a família aparece como a 2ª área mais sacrificada, com 65%. Já entre quem não é mãe, o indicador de saúde mental chega a 61%. Neste grupo, o impacto nos relacionamentos afetivos (20%) também é maior.

Para crescer profissionalmente, você já sentiu que precisou abrir mão de algo importante na sua vida? Escolha até 3 opções.

Os principais fatores que levam uma mulher a sair de uma empresa são assédio moral ou sexual (47%) e ambiente de trabalho ruim (39%). Em 3º lugar, está falta de oportunidades de crescimento ou promoção (26%), seguido por problemas com a chefia direta (20%) e falta de flexibilidade, com regras rígidas de horário e presença física (19%). Nessa pergunta, era possível escolher até duas respostas.

Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é a prioridade

A pesquisa da Todas Group e da Nexus mostra que o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é a prioridade para quase metade (46%) das mulheres entrevistadas, seguido por saúde mental e bem-estar (40%) e estabilidade financeira e segurança no trabalho (39%). Era possível escolher até duas respostas.

Em 4º lugar está crescimento e reconhecimento profissional (31%), seguido de desenvolvimento pessoal (18%), impactar positivamente a sociedade (13%) e mais tempo para a família e vida social (12%). O equilíbrio entre a vida dentro e fora do trabalho é ainda mais importante para mães (52%), mulheres de 35 a 50 anos (50%) e para aquelas em cargos intermediários de liderança, como coordenadoras ou gerentes (51%).

Para quem não é mãe, saúde e bem-estar ficam em 1º lugar, com 45% da preferência cada. Essa também é a prioridade das mais jovens (18 a 35 anos), com 42% das respostas, e das mais velhas (acima de 50 anos), com 49%.

O que você diria que é mais importante para você neste momento da sua vida? Escolha até 2 opções

“Neste Dia Internacional da Mulher, a pesquisa revela tanto desafios enfrentados para as mulheres em suas carreiras quanto suas prioridades no ambiente de trabalho, desde o fortalecimento das lideranças femininas até o equilíbrio com outras áreas da vida, incluindo a maternidade. Os resultados também apontam para um desejo de maior inclusão dos homens nas discussões sobre desigualdade, indicando que, na visão das entrevistadas, a conscientização masculina sobre temas como carga mental e reconhecimento profissional das mulheres são fatores-chave para promoção de maior equidade nas empresas”, afirma Dhafyni Mendes, cofundadora da Todas Group.

Carga mental é principal obstáculo das mães no trabalho

Para as mães, carga mental excessiva (50%) e pressão para provar que são tão dedicadas quanto colegas sem filhos (26%) são os principais obstáculos no ambiente de trabalho. Cada entrevistada podia escolher até 2 opções. As demais respostas foram:

  • Jornada inflexível: 23%
  • Preconceito velado: 20%
  • Dificuldade de acesso a cargos de liderança: 18%
  • Ausência de políticas de suporte, como licença parental equilibrada e creche: 16%
  • Falta de redes de apoio dentro da empresa, como grupos de suporte ou mentorias para mães: 13%
  • Menos oportunidades de crescimento, como promoções, viagens ou treinamentos estratégicos: 13%
  • Falta de reconhecimento: 13%

Conscientização sobre sobrecarga e capacitação deveriam ser prioridades do 8M

Quando questionadas sobre iniciativas das empresas no 8 de março, Dia Internacional da Mulher, 31% responderam que a prioridade deveriam ser ações de conscientização sobre a sobrecarga mental das mulheres. No mesmo patamar, estão desenvolvimento e capacitação de mulheres para crescimento na carreira. Cada entrevistada podia escolher até duas respostas.

Em 3º lugar, com 29%, veio a flexibilidade para equilibrar melhor vida pessoal e profissional, seguida por mais mulheres em cargos de liderança (22%) e equiparação salarial entre homens e mulheres (20%).  Outras respostas foram:

  • Reflexão sobre preconceitos e vieses inconscientes: 17%
  • Políticas de tolerância zero para assédio e discriminação: 15%
  • Maior envolvimento dos homens e lideranças masculinas na pauta da equidade; 13%
  • Benefícios mais justos para mães e cuidadoras: 11%
  • Transparência nos números de diversidade da empresa,como quantidade de mulheres promovidas e equidade salarial: 9%.

Caso a empresa fosse implementar uma única mudança concreta para mulheres no 8M, 20% das entrevistadas optariam por programas de aceleração de carreira. Outras 18% escolheriam flexibilização da jornada de trabalho e 15%, mais mulheres promovidas para cargos estratégicos. Em seguida, estão: programas de conscientização dos homens sobre comportamentos de invalidação de mulheres (13%), igualdade salarial (12%), transparência nos critérios de promoção e reconhecimento e política de tolerância zero para assédio e discriminação (ambos com 9%) e benefícios mais justos para mães e cuidadoras (5%).

Apesar de programas de aceleração de carreira serem a prioridade de modo geral, para mulheres de 36 a 50 anos, a flexibilização da jornada de trabalho para maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional aparece em 1º lugar, com 20% da preferência. As ações de mentoria ficam em 2º lugar, com 19%.

Se sua empresa fosse implementar uma única mudança concreta para mulheres no 8M, qual deveria ser?

“A pesquisa revela diferentes necessidades das mulheres no mercado de trabalho, que variam de acordo com fatores como a fase da vida, a maternidade e o cargo em que se encontram. Os dados fazem um diagnóstico que pode servir de insumo para empresas construírem ambientes com maior equidade de gênero, retenção de talentos e fortalecimento de lideranças femininas”, afirma o CEO da Nexus, Marcelo Tokarski.

8 em cada 10 mulheres afirmam enfrentar barreiras para crescer na carreira

A pesquisa da Todas Group e da Nexus revela ainda que 8 em cada 10 mulheres (83%) disseram ter enfrentado barreiras para crescer na carreira, sendo que 38% apontaram muitos entraves. Para CEOS, presidentes, vices e sócias, o indicador de muitas dificuldades chega a 48%.

A grande maioria (71%) sente que seu trabalho não é tão reconhecido como o dos homens, sendo que 12% dizem ter de se esforçar muito mais; 24% dizem que homens são mais valorizados e promovidos mais rapidamente e 35% apontam diferenças sutis no tratamento. Já 23% acham que o reconhecimento é igual e 6% não souberam responder. Entre as diretoras ou heads de área, 17% disseram que têm de se esforçar muito mais. 

Quando questionadas sobre o que leva uma mulher a permanecer em uma empresa, 44% apontaram reconhecimento do trabalho, com critérios claros para promoções e valorização profissional, seguido por jornada flexível, que permita equilibrar vida pessoal e profissional (43%). Era possível escolher até duas opções.

Em 3º lugar vieram oportunidade de crescimento e desafios profissionais (37%), seguido por bom relacionamento com colegas e liderança (20%) e confiança e admiração na chefia direta (18%).

Metodologia

Entre 24 e 26 de fevereiro,  a Nexus entrevistou 1.203 mulheres que trabalham em grandes empresas e multinacionais. A pesquisa foi conduzida por meio online, com disparos para a base de 25 mil mulheres membras da Todas Group. As respostas foram voluntárias e  apenas aquelas que autorizaram e deram consentimento tiveram seus dados utilizados na pesquisa.

SOBRE A TODAS GROUP

Todas Group é um  ecossistema completo que o Recursos Humanos precisa para treinar, engajar e reter lideranças femininas. A empresa lidera a capacitação de mulheres nas empresas latino-americanas por meio de mentoria, cursos, eventos e plataforma digital. A Todas tem a missão de ajudar a transformar as lideranças femininas na América Latina.

 CONTATO PARA A IMPRENSA

Marcella Fernandes – (61) 99154-4947
Lara de Faria – (21) 99233-4558